Sua essência é sua identidade, o jeito que te faz ser diferente e não apenas mais um na multidão. Uns mais calmos, outros mais agitados, há os mais firmes e os mais maleáveis [uma boa leitura sobre temperamentos: "Temperamento controlado pelo Espírito", de Tim Lahaye].
Somos iguais perante Deus, ou seja, Ele não prefere um ao outro, ou decide escutar este porque é Seu favorito, porque parece ser mais importante. Diante de Deus somem conhecimentos, riquezas, aparências.
Rótulos não dizem quase nada sobre um conteúdo, podem ser apenas jogadas de marketing para vender uma essência muito diferente da aparência.
Ainda assim, somos parte de um corpo com muitos membros, cada qual com sua função, com potenciais e dádivas ricas e diversificadas. A Bíblia mais uma vez se coloca na posição de revolucionar paradigmas.
Deus não quer uma transformação visual, e sim interior. Deseja potencializar nossa essência. Quer ensinar-nos a parecermos com Cristo: amando o próximo, tendo paz em meio á guerra, paciência diante das frustrações, alegria nos momentos de tormenta, domínio próprio em meio á confusão, bondade, benignidade, fé mesmo quando nada parece possível, mansidão diante de uma geração acelerada, equilíbrio ao invés de extremos [Gálatas 5:22].
E neste processo de transformação de dentro para fora, Ele ainda nos ama pelo que somos. Exatamente você, com todas as suas falhas, defeitos, potenciais maravilhosos, dons, virtudes, dúvidas, fracassos. Exatamente você.
"Nem altura, nem profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" [Romanos 8:39].
Deixar-se amar por este Deus já é um passo para encontrar uma essência que talvez tenhamos perdido ao viver comparando-nos sempre com o outro.
Nossa essência não está num código de barras fruto de uma produção em massa distante.
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